O design de fontes não tem um início determinado. Muitas fontes utilizadas até hoje em dia também apareciam em pergaminhos do século XII, como em pedras, como em manuscritos de pessoas comuns com um pouco mais de ‘paciência’ para escreverem. O tipo de letra refletia a nobreza ou instrução do remetente.
As fontes realmente desenhadas, não só com floreios mas utilizando cores e formatos dos mais diversos, surgiram e foram evoluindo juntamente com a arte gráfica dos quadros e estampas. Mas é com o aparecimento das Histórias em Quadrinhos que temos a real evolução e valorização dessa arte. Nos balões, os artistas acabaram desenvolvendo ‘timbres mudos’: de acordo como se imagina ser o timbre e ritmo da fala do personagem, as fontes e contornos dos balõezinhos começaram a ser desenhadas para passarem o ‘som visualmente’; uma sinestesia brilhantemente desenvolvida e que, assim como tantos outros símbolos também criados nas HQs, tornou-se uma nova linguagem.
Com o advento do computador e a ampliação do uso da internet, artistas anonimos começaram a disponibilizar os mais variados e criativos tipos de fontes em acervos de fazerem inveja ao mais experiente escriba antigo.